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Enquanto a Honda brasileira apresenta novas opções de baixa cilindrada, a matriz japonesa anuncia no exterior o retorno da clássica configuração de dois cilindros paralelos (lançada aqui em 1980 com a CB 400 e mantida por duas décadas até o fim da CB 500) em uma linha de três modelos que, muito adequadamente, remetem à denominação CB. São a estradeira CB 500 F, a esportiva CBR 500 R e a CB 500 X, uma espécie de crossover ou cruzamento entre estradeira e uso-misto.
A CB 500 F apela para a simplicidade e o baixo custo, algo bem-vindo em mercados com economia em crise como vários países onde será vendida, o que não significa um visual espartano ou tecnologia antiquada. O motor é inédito e de concepção atual, com refrigeração a líquido, injeção e quatro válvulas por cilindro, e a potência (não fornecida) deve estar na faixa entre 50 e 60 cv. O quadro de aço é uma das medidas de contenção de gastos, mas a moto tem os recursos esperados na classe como freios a disco com opção por sistema antitravamento (ABS), rodas de alumínio de 17 pol, suspensão traseira monomola e câmbio de seis marchas.
Com o mesmo motor, a CB 500 X recorre a um estilo mais robusto e posiciona o piloto mais ereto, a meio caminho para uma moto de uso misto, embora mantenha a medida de 17 pol nas rodas. ABS é opcional. A mais interessante parece ser a CBR 500 R, uma irmã maior para a CBR 250 R, com as formas esportivas habituais na família CBR. Embora diferente no estilo e na posição de pilotar, ela mantém o dois-cilindros, o quadro de aço e os freios a disco com opção de ABS. Os pneus 120/70 (dianteiro) e 160/60 (traseiro) estão montados em rodas de 17 pol, como nas demais versões.VIA
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